18 de out. de 2010

Seja um profissional gente boa *

Ninguém conquista êxito profissional sozinho. Os grandes líderes da história não alcançavam suas vitórias isoladamente, eles construíam boas relações com as pessoas. Procure relacionar-se positivamente com as pessoas ao seu redor, dessa forma você terá mais chances de atingir os seus objetivos. Sabemos que a competitividade no âmbito profissional está em alta e, por conta disso, muitas vezes estamos tão focados em cumprir metas e realizar tarefas para elevar a produtividade que acabamos nos esquecendo que o mais importante nesse mundo é a capacidade de nos relacionarmos com as pessoas.




"Três quartos das pessoas com quem você se encontrar amanhã estarão desejosos de simpatia. Demonstre-lhes simpatia e elas o estimarão". (Dale Carnegie)




Procure aplicar essas dicas para estabelecer bons relacionamentos:


- Compartilhe conhecimentos: a cada dia que passa se torna menor o número de pessoas que detêm o conhecimento somente para si. Quando você não compartilha conhecimentos está atrasando o seu próprio progresso. Transmita conhecimentos, compartilhe, ensine e mostre o que você sabe. Se mantiver o conhecimento só para si, não crescerá profissionalmente.





- Seja empático, pratique Rapport: aprenda a escutar as outras pessoas, perceba o outro a partir do mundo dele e demonstre interesse pelos anseios da outra pessoa, isso fará de você alguém agradável.




- Não tenha rival: seja flexível diante de situações conflitantes. Pratique o princípio de estar em harmonia primeiro para depois saber quem está com a razão.




- Comporte-se adequadamente: os profissionais são contratados nas empresas pelos conhecimentos e pelas características técnicas que possuem, mas na maioria das vezes são demitidos pelas atitudes. Quando você trabalha com pessoas diferentes terá que aprender a se comportar de maneira positiva. Evite os comportamentos das pessoas de fracasso: fofocas, conflitos por pequenas coisas, falta de etiqueta, descontrole emocional frequente, desmotivação e vários outros que devem ser evitados.




- Seja cordial: boa educação não custa caro. Trate as pessoas com respeito e se expresse de maneira elegante e sábia. Você nunca ganhará a admiração ou o respeito de alguém se o tratar com má educação.




- Autenticidade: ser congruente com o que diz e faz é ser sincero com você mesmo e com as outras pessoas. Faça isso e com certeza se sobressairá da maioria das pessoas.



- Seja cooperativo: trabalhe em equipe e contribua para que outras pessoas obtenham sucesso. Desenvolva o seu espírito de liderança para ter a cooperação das outras pessoas.






Ser agradável, simpático e cativante são características importantes para todos que desejam destacar-se na vida profissional. Tim Sanders, autor do livro "O Fator Gente Boa", ensina que a simpatia pode ser o grande trunfo para ter relacionamentos felizes e para obter destaque profissional. O autor destaca que não é ser agradável simplesmente, mas ser uma pessoa positiva, generosa e útil.






No livro, ele utiliza uma expressão, chamada de emocionalmente inteligente, a qual se refere às pessoas centradas que conseguem o melhor dos outros e passam melhores impressões. As pessoas que conseguem controlar suas emoções e serem simpáticas com os outros se dão bem com todo mundo, uma questão de educação e de autocontrole.




Portanto, se deseja ter bons amigos, seja amigo. Se desejar ter bons parceiros de negócios, seja parceiro. Se quer ser respeitado, respeite as pessoas. Pense nisso e seja "um profissional gente boa"!






*Por Cersi Machado


Atua há 10 anos em T&D, ministrando workshops e palestras em diversas regiões do Brasil, nas áreas de Liderança, Motivação, Oratória, Atendimento, Vendas e Desenvolvimento do Potencial Cerebral. Especialista em treinamento de alta performance, graduado em Administração, formado em Gestão de Negócios e Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Recursos Humanos. Possui certificações de nível nacional e internacional em Neurolinguística-PNL, Hipnoterapia e Emotologia. Aplica uma metodologia inovadora em palestras e treinamentos, combinando Neurociência, Coaching, PNL, Emotologia e outras abordagens. Seu trabalho é reconhecido com selos de qualidade na área de T&D, conforme item 4.3.5. ISSO 10015. Autor dos livros, Os 7 Fatores que Possibilitam o Êxito Pessoal e Profissional e Afie o Seu Machado Comprometa-se Com o Seu Sucesso (áudio book) e coautor do livro Ser+Líder. www.cersimachado.com.br.+ textos de Cersi Machado

5 de out. de 2010

Cofrinho moderno: a previdência privada para os filhos

Em vez do brinquedo na estante, um dinheiro a mais para guardar no cofrinho.

Em vez de um pacote de pipoca por dia na escola, algumas moedas a mais no fim do mês. Abrir mão da satisfação imediata para garantir um futuro mais seguro para os filhos ainda é um dilema enfrentado por muitos pais que desejam começar a investir em um plano de previdência.

O fato é que a maioria ainda vive esse dilema, pois desconhece que é possível assegurar uma renda extra para, por exemplo, financiar futuramente a faculdade das crianças, economizando a partir de R$ 1,70 por dia.

A previdência privada é, hoje, um investimento acessível e pode ser a solução para garantir que os filhos não só tenham uma boa formação, mas uma boa renda na velhice.

E não é preciso fazer muita matemática para chegar a essa conclusão. Já está claro para a sociedade que, quanto mais cedo a pessoa começar a se preocupar com o futuro, mais tempo terá para economizar e, consequentemente, o valor a ser poupado pesará menos no bolso. E assim, aos poucos, a previdência privada está entrando na lista básica do planejamento familiar financeiro dos pais.

Segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), divulgados em julho deste ano, o mercado de previdência direcionado para menores fechou 2009 com uma acumulação de R$ 3,3 bilhões, um crescimento de 14,10% em relação a 2008.

Só no primeiro trimestre deste ano, os planos para menores captaram R$ 334 milhões.

Um dos estímulos para esse crescimento é a necessidade de garantir a educação dos filhos.

Mensalidades, material escolar, vestibular, faculdade privada, livros. Se tomarmos como exemplo uma família de classe média, com renda mensal de R$ 6 mil, os gastos com educação podem comprometer até R$ 1,5 mil por mês.

Indo mais além, chegarão a R$ 414 mil até a formatura.

Para garantir que, pelo menos, a formação do filho será concluída, os pais devem começar a investir em um plano de previdência logo após o nascimento da criança e, de forma disciplinada, realizar aplicações mensais, ou aportes, até ela completar 18 anos.

Com um montante a partir de R$ 50,00 por mês, ou R$ 1,70 por dia - considerada uma rentabilidade estimada de 10% ao ano durante o período de acumulação e de 4% ao ano durante o período de pagamento de renda -, é possível formar uma reserva de, aproximadamente, R$ 29 mil. Se aos 18 anos o filho optar por não resgatar o dinheiro, e continuar a contribuição até completar 65 anos, estará garantindo uma renda mensal na aposentadoria de cerca de R$ 20 mil.

Além de ideais para formarem reserva em longo prazo, o planos de previdência são indicados porque aliam segurança financeira à rentabilidade, trazendo ainda, de quebra, o benefício dos incentivos fiscais. Para pais que fazem a declaração completa do Imposto de Renda, é possível deduzir os valores investidos em previdência até o limite de 12% da renda bruta anual. Outro atrativo são as regras de tributação.

Optando pela tabela regressiva, o cliente pode pagar somente 10% de IR sobre os recursos investidos por mais de 10 anos.

Outra vantagem é que, por terem muito tempo para render, os planos para jovens alcançam ótimos resultados, geralmente acima de modalidades até então tidas como tradicionais, como a poupança. Isso ocorre porque oferecem diferentes combinações de investimentos, que vão dos fundos de renda fixa a aplicações em renda variável, no limite de 49% dos recursos.

Além disso, os planos oferecem a opção de contratação de um seguro de vida, que garante a reserva mesmo na ocorrência da morte do provedor.

Mais do que dar garantias financeiras, as mudanças no perfil da população brasileira também têm impulsionado essa fatia do mercado.

Se em 1940 a expectativa de vida do brasileiro era de 45,5 anos e, atualmente, chega a 72,8 anos, a regra agora é: se as pessoas vivem mais, têm mais tempo de aposentadoria e, por isso, precisam começar a poupar cedo para formar uma boa reserva.

Portanto, se você deseja ensinar ao seu filho que poupar desde cedo traz vantagens no futuro, o melhor é deixar o brinquedo na vitrine e começar a encher o cofrinho da previdência agora.

Ligue e solicite uma visita sem compromisso e garanta uma consultoria gratuita de acordo com suas necessidades:

(85) 8789-7750 e (85) 9692-7255 - Ítala Melo - Consultora de benefícios

Mongeral Aegon Seguros e Previdência

Fonte: web - IRB - Brasil Resseguros

4 de out. de 2010

E para você, qual o real significado do seu trabalho?

David Ulrich, palestrante da HSM Expomanagement 2010, acredita na criação de um propósito paras as pessoas dentro do ambiente profissional, fazendo uso de sete pontos-chave. Confira quais são eles.



Em meio as preocupações e demandas diárias do ambiente profissional, dificilmente as pessoas se questionam porque efetivamente estão trabalhando. Mais do que uma dúvida sobre a carreira, esta é uma reflexão sobre o ponto de vista gerencial da sua própria vida. Afinal, o que o trabalho representa para você?



Seria simplista demais dizer que se trabalha por dinheiro ou ocupação exclusivamente; utópico demais afirmar que se trata de um hobby. O acadêmico e autor de 15 livros sobre recursos humanos, David Ulrich, lançou recentemente a obra “The why of work” juntamente com sua esposa e psicóloga Wendy Ulrich. Trata-se de uma tentativa de responder a esta questão, desvendando quais aspectos permeiam as relações de trabalho em empresas de sucesso.



De acordo com Ulrich, após pesquisas no mundo dos negócios, identificou-se que as organizações denominadas por ele como abundantes são lugares onde as pessoas encontram um significado para suas vidas e canalizam isso em valor para o mercado como um todo. “Quando as pessoas encontram no trabalho um significado e um propósito não são apenas as pessoas que se sentem melhores, mas as empresas trazem mais resultados, empregados são mais produtivos, clientes identificam maior valor, investidores têm resultados melhores, bem como a comunidade. É uma relação ganha-ganha”, diz o executivo em entrevista ao site Monster.com.



Na prática, em uma empresa não é simples fazer com que as pessoas encontrem um significado para estarem trabalhando. Afinal, cada companhia possui uma cultura diferente. Mas Ulrich resume que existem sete pontos-chave para promover a criação de um propósito, que vai além da definição de visão, missão e valores.







O acadêmico da Universidade de Michigan defende em sua obra que dar um significado ao trabalho vai além da motivação, pois é algo peculiar que está dento de cada pessoa e deve ser explorado individualmente. Sendo assim, os mecanismos motivacionais clássicos como remuneração, apoio ao desenvolvimento profissional, plano de carreira, entre outros são complementares, pois em primeiro plano deve-se buscar este vínculo superior.



A administradora de empresas e diretora da Palavra-Mestra, Alexandra Delfino de Sousa, faz um paralelo entre a defesa de Ulrich e o pensamento do psiquiatra vienense Viktor Frankl (1905-1997), que testou sua teoria como prisioneiro de campos de concentração nazistas. “O médico criou a Logoterapia, que fundamentou na obra Em Busca de Sentido (ed. Vozes). Frankl concorda com o filósofo Friedrich Nietzsche, quando diz que ‘aquele que tem por que viver aguenta qualquer como’. O psicoterapeuta defende que a busca por significado tem mais a ver coma forma como pensamos do que com as circunstâncias em que nos encontramos”, explica Alexandra em artigo para o Portal HSM.



E para você, qual o real significado do seu trabalho?



25 de set. de 2010

Teste: avalie se você tem um perfil psicossomático

O questionário abaixo foi elaborado a pedido de VEJA pela psicóloga Marilda Lipp, do Centro Psicológico de Controle do Stress. Responda às perguntas e verifique se o seu modo de sentir e agir é o de uma pessoa suscetível à somatização. Lembre-se de que o diagnóstico preciso só pode ser feito por um especialista.
Responda as afirmações somente com "sim" ou "não"


Anote sua resposta:


1 - Às vezes choro sem conseguir entender exatamente o porquê


2 - Consigo disfarçar muito bem quando estou com raiva


3 - É fácil para os outros perceberem quando estou feliz


4 - Às vezes me pego sonhando acordado(a)


5 - Não tenho dificuldade para nomear aquilo que sinto


6 - É bom "fantasiar" um pouco sobre as coisas


7 - Gosto de conversas objetivas e diretas


8 - Freqüentemente, fico confuso(a) sobre qual emoção estou sentindo


9 - As pessoas mais próximas de mim têm dificuldade de entender como me sinto


10 - A raiva é o sentimento mais freqüente em minha vida


11 - Acho que é uma perda de tempo ficar me perguntando sobre o porquê das coisas


12 - Quase não sonho quando durmo






Agora conte quantos "sim" e quantos "não" você respondeu.


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Se o resultado da subtração for:


Até 3 pontos: Seu perfil não se parece com o de pessoas que sofrem de doenças psicossomáticas. Você provavelmente é o tipo de pessoa que está em sintonia com suas emoções






De 4 a 5 pontos: Você tem alguma dificuldade de identificar ou nomear as suas emoções. Isso pode resultar em algumas manifestações físicas. Aprender a identificar e dar vazão ao que sente o ajudará a não sofrer desconforto físico diante de problemas que são, na verdade, mais de origem psicológica do que biológica






6 ou mais pontos: Ao que tudo indica, você tem muita dificuldade para entender o que se passa em seu íntimo, de nomear suas emoções e de admitir o que sente. Seu corpo provavelmente mostra sinais de desgaste diante de tanta emoção reprimida. Recomenda-se procurar ajuda especializada






Fonte: Edição 2037 da Revista Veja, 5 de dezembro de 2007

As doenças da emoção - Será que você tem uma/

A medicina psicossomática deixou de ser um ramo de segunda classe. A influência dos sentimentos sobre a saúde física nunca foi tão pesquisada e o controle das perturbações psíquicas entrou para os receituários clínicos
 

O perfil dos somatizadores:

  • 20% da população mundial é afetada pelos transtornos de somatização
  • O distúrbio é mais comum em mulheres e entre elas os sintomas costumam ser mais severos
  • 42,6 anos é a idade média dos somatizadores
  • 40% deles têm depressão
  • 20% apresentam transtorno do pânico ou ansiedade
 
Os somatizadores estão entre os principais usuários do sistema de saúde: 60% das consultas médicas referem-se a pacientes com queixas sem nenhuma causa orgânica
 
  
As principais reclamações são:

Dor no peito • Fadiga • Tontura • Dor de cabeça • Dor nas costas • Falta de ar • Insônia • Dor abdominal
 
É quase certo que, ao demonstrar um desconforto físico, você já tenha ouvido que está "somatizando". Mas o que é exatamente somatização? Trata-se de um processo pelo qual distúrbios de origem psíquica, emocional, traduzem-se em mal-estar, com ou sem causa orgânica definida. Os dez problemas mais relatados pelos somatizadores são dor no peito, fadiga, tontura, dor de cabeça, inchaço, dor nas costas, falta de ar, insônia, dor abdominal e torpor. Não faz tanto tempo assim, a esmagadora maioria dos médicos ocidentais relegava tais pacientes ao limbo de um ramo até então pouco prestigiado da psiquiatria – o da medicina psicossomática. Mas esse quadro começa a mudar.
  
 
Muitos clínicos estão dando mais atenção aos quadros de somatização. Eles, agora, procuram escutar os somatizadores da forma preconizada por Maimônides, um médico mouro do século XII: "Uma consulta deve durar uma hora. Durante dez minutos, ausculte os órgãos do paciente. Nos cinqüenta minutos restantes, sonde-lhe a alma". Com isso, passaram a oferecer meios de tratar o seu padecimento atual e evitar os futuros, em vez de se apressarem em livrar-se dos "neuróticos". Além disso, equipes de pesquisadores dedicam-se a tentar desvendar os mecanismos pelos quais as emoções podem resultar em afecções. Vários deles, inclusive, já foram descobertos (veja quadro). Pode-se dizer que a medicina ocidental está revendo o dogma de que sintomas só são passíveis de tratamento se originados em problemas físicos descritos cientificamente. Nesse caminho, segue a trilha da antiga medicina oriental, segundo a qual um sintoma, mesmo sem causa orgânica suficientemente identificada, é, em si, um desequilíbrio a ser curado.
 
 
 

 
Convivência pacífica
 
Cientistas japoneses criaram um rato que não tem medo de gato. Essa experiência representa um passo rumo à descoberta de fórmulas para o controle farmacêutico das emoções que causam problemas físicos.
 
 
 
Embora desde o grego Hipócrates, considerado o pai da medicina ocidental, haja registros de processos de somatização, o fenômeno só ganhou um nome no início do século XX. O médico austríaco Wilhelm Stekel, um dos pioneiros da psicanálise, lançou a expressão alemã organsprache ("fala dos órgãos") para denominar sintomas físicos associados precipuamente ao lado psíquico. Na versão para o inglês, o termo foi traduzido como somatization, palavra criada a partir do radical grego "soma", corpo. Atualmente, os médicos fazem uma distinção entre transtorno somatoforme e somatização. O primeiro caracteriza-se por queixas físicas recorrentes, mas sem causas detectáveis por exames clínicos ou de imagem. É o caso, por exemplo, de um paciente que reclama de dores de estômago, mas, submetido a uma endoscopia, não apresenta nenhuma lesão nesse órgão. Para que a doença seja diagnosticada como um transtorno somatoforme, é preciso que a pessoa exiba um ou mais sintomas por um período mínimo de seis meses. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 20% da população do planeta manifesta quadros da doença. "Os sintomas são reais. O sofrimento desses pacientes não é menor do que o daqueles que apresentam problemas com causas orgânicas bem definidas", disse a VEJA a psiquiatra americana Lesley Allen, especialista no assunto.
 
 
 
A palavra somatização, por sua vez, hoje é usada especificamente para as doenças identificáveis por meio de exames, desencadeadas por sobrecarga emocional. Certas doenças têm um componente fortemente somático. É o caso de asma, úlceras, fibromialgia, gastrite, alergias e herpes, principalmente. As situações que mais deflagram respostas somáticas são as de stress decorrente de um luto ou de uma separação conjugal. Para não falar da onipresente depressão, é claro. "Na verdade, não existe um só sentimento que não tenha uma repercussão física. O que varia é a intensidade da emoção e a vulnerabilidade do corpo", afirma o psiquiatra Geraldo Ballone, de Campinas.
 
 
 
É freqüente confundir somatização com hipocondria. São coisas completamente diferentes. O hipocondríaco é alguém preocupado em excesso com a própria morte. Seu medo é tanto que ele freqüentemente interpreta um mal-estar passageiro como um sinal de doença grave. O exemplo perfeito é o do personagem de Woody Allen no filme Hannah e Suas Irmãs, que tinha certeza de que suas dores de cabeça eram um sintoma de um tumor no cérebro e, por isso, submetia-se a tomografias da cabeça como quem tira pressão arterial. O que somatizadores e hipocondríacos têm em comum são as idas freqüentes ao médico. "As somatizações são responsáveis por um número muito alto de consultas", diz o psiquiatra José Atilio Bombana, da Universidade Federal de São Paulo. Calcula-se que até a metade de todos os gastos do sistema público de saúde deva-se a somatizações.
 
 
 
Sentimentos revelados
 
Comportamentos histriônicos ou contidos demais favorecem as doenças psicossomáticas. Entender e expressar as emoções é a melhor forma de se proteger.
 
 
 
Do ponto de vista fisiológico, já se sabe que o processo de somatização ocorre no eixo hipotálamo-hipófise-supra-renal (veja quadro). Com o auxílio da medicina molecular e exames de imagem de altíssima precisão, está-se conseguindo mapear em detalhes os canais de comunicação entre o cérebro e os sistemas imunológico e endócrino. A interação entre corpo e mente se dá por meio de uma intrincada rede de hormônios, proteínas e neurotransmissores que não cessam de interagir. Os cientistas querem definir o que ocorre ao certo quando há um descompasso entre o cérebro e esses sistemas, especialmente nos momentos emocionais mais críticos. Apesar de haver uma longa estrada a ser percorrida, ao entender em parte como os sentimentos afetam o organismo, a medicina deu um passo adiante rumo à prevenção e à cura de doenças típicas da somatização.
 
 
 
No plano estatístico, as evidências da relação entre o psicológico e o físico sempre foram elusivas. Não são mais. Dois estudos publicados neste ano, um no Jornal da Associação Médica Americana (Jama) e outro no Archives of Internal Medicine, atestam a conexão. No primeiro deles, rea-lizado com quase 1.000 pacientes, entre 35 e 59 anos, vítimas de infarto que exerciam funções com grande demanda emocional mostraram-se duas vezes mais predispostas a sofrer um novo evento cardíaco. No segundo estudo, o professor de psicologia Sheldon Cohen, da Universidade Carnegie Mellon, analisou 319 artigos médicos que relacionavam emoções intensas com falhas do sistema imunológico. Ele concluiu que tais emoções podem acelerar a progressão até mesmo de males associados à aids. Há também uma pesquisa notável, levada a cabo por médicos ingleses do London College. Depois de acompanharem 9.000 pessoas durante doze anos, eles descobriram que os que tinham relacionamentos íntimos marcados por brigas e conflitos sofriam 34% mais risco de apresentar um distúrbio cardiovascular.
 
 
 
Não se pode incorrer no simplismo de afirmar, como fazem alguns psicólogos, que toda e qualquer doença tem origem nos sentimentos. "Mas é provável que, por determinação genética, haja pessoas mais propensas a ficar doentes por causa de emoções excessivas", diz o psiquiatra Mario Alfredo De Marco, da Universidade Federal de São Paulo. A mesma situação pode ser mais desgastante para uma pessoa e menos para outra, não apenas pelo perfil psicológico de cada uma, mas por efeito de uma tendência genética para reações hormonais mais ou menos fortes. Fatores culturais também são relevantes. Um levantamento aponta que os brasileiros estão entre os campeões de somatização (veja o mapa). "Comportamentos histriônicos ou contidos demais podem resultar no aparecimento de afecções", diz o psiquiatra Bombana.
 
 
 
Estudos mostram que um bom suporte afetivo e determinados tipos de terapia psicológica são capazes de melhorar a resposta imunológica até mesmo em pacientes de câncer. Uma das linhas de pesquisa mais avançadas nessa área é a da professora americana Lesley Allen. Ela defende a terapia cognitivo-comportamental, associada a técnicas de relaxamento, exercícios moderados e uso de antidepressivos, para diminuir a severidade dos sintomas entre os somatizadores. Os antidepressivos, aliás, têm fornecido resultados surpreendentes. Pacientes tratados com esses remédios apresentaram uma redução considerável nas idas ao médico, especialmente aqueles que sofriam da síndrome da fadiga crônica, distúrbio recorrente entre os somatizadores. Outra linha de pesquisa também começa a esboçar-se. No início de novembro passado, a equipe do pesquisador Hitoshi Sakano, da Universidade de Tóquio, criou em laboratório ratos que não têm medo de gatos. Por meio de alterações genéticas, os cientistas conseguiram remover determinadas células do sistema olfativo dos roedores, responsáveis por detectar a presença de ameaças. Ao terem esse grupo de células desligado, as cobaias aproximaram-se de um gato sem manifestar pavor. Essa experiência representa um avanço na direção de remédios próprios para o controle de emoções que podem causar problemas físicos.
 
 
 
Não se trata, é claro, de demonizar o lado sentimental. De sugerir que todos sejamos robôs gélidos. Tanto os sentimentos bons quanto os ruins foram – e são – fundamentais para a preservação da espécie, como demonstrou o naturalista inglês Charles Darwin, o primeiro a estudar de forma abrangente a influência das emoções instintivas no processo evolutivo. Se elas nos trouxeram até aqui, compreendê-las pode nos levar ainda mais longe do ponto de vista da saúde física. Na falta da pílula mágica que tudo amenize ou controle (e com a qual sonhava até mesmo Sigmund Freud, o pai da psicanálise), cabe a todos nós tentar evitar que sejamos possuídos por sentimentos que redundem em sofrimento físico. Expressá-los sem medo é uma boa medida. Dito assim, parece simples. Não é. Até mesmo os pacientes mais articulados encontram dificuldades ao traduzir seus sentimentos em palavras. O escritor americano William Styron, um dos que melhor expressaram a tristeza e a melancolia, descreveu sua dor psíquica constante como "algo tão misteriosamente doloroso que não é possível nem por meio de mediação intelectual chegar perto de uma descrição". Sim, as palavras nem sempre alcançam a alma.
 
 
 
Por uma vida mais serena
 
 
As alternativas que comprovadamente ajudam a amenizar os sintomas da somatização, ao aliviar o sofrimento emocional.
 
 
Meditação
 
Acredita-se que a meditação modula a resposta do sistema nervoso ao stress. Consegue-se isso por meio do controle da ansiedade. O estudo mais recente nesse campo submeteu pacientes cardíacos à meditação e comprovou que eles tiveram uma redução da pressão arterial
 
  
Terapias cognitivo-comportamentais
 
O objetivo do método é fazer o paciente aprender a controlar os sintomas. Ou seja, ensiná-lo a evitar a cadeia de reações emocionais que leva o corpo a responder com sinais físicos. Também chamado de terapia breve, é especialmente eficaz para aplacar sintomas clássicos, como taquicardia, tontura e falta de ar
 
Psicanálise
 
Ainda que nunca tenha criado uma teoria psicossomática, Sigmund Freud, o pai da psicanálise, foi um dos seus mais importantes precursores. Ao iniciar a prática clínica, Freud percebeu que as manifestações da histeria correspondiam a uma anatomia imaginária. Ao contrário das outras duas técnicas, a psicanálise age na raiz do problema. Nesse caso, faz toda a diferença saber se os sintomas de uma somatização são fruto da história pessoal do paciente. É uma abordagem profunda e complexa, que demanda tempo e disposição para que o paciente se aventure no autoconhecimento. Os resultados desse tipo de terapia para a melhora da saúde, embora mais demorados, já foram provados cientificamente
 
  
Fonte: Edição 2037 da Revista Veja, 5 de dezembro de 2007

23 de set. de 2010

O que é resiliência? 10 dicas para ser um profissional resiliente

 Resiliência é a competência do momento.

Um profissional resiliente é antenado no mercado, consegue entregar o que promete e é capaz de promover mudanças estratégicas e entender seu valor.

As pessoas escutam por aí que elas precisam ser resilientes, mas muitas vezes elas não sabem o que isso significa.

Resiliência é um conceito oriundo da Física, que se refere à propriedade de acumular energia quando exigidos ou submetidos a extrema pressão, voltando em seguida ao seu estado original, sem qualquer deformação, como um elástico. Bom, até aí tudo bem, mas o que isso significa para o mundo corporativo?
Fazendo uma junção de alguns conceitos sobre resiliência, pode-se concluir que é a capacidade de:
- Promover as mudanças necessárias para atingir seus objetivos e os da empresa;

- Vencer as dificuldades, os obstáculos, por mais fortes e traumáticos que elas sejam;

- Manter as competências e habilidades, mesmo diante das adversidades;

- Antecipar crises, prever adversidades e se preparar para elas;

- Ter firmeza de propósito e manter a integridade.

Hoje no mercado, as empresas vêm buscando esses profissionais capazes de suportar o estresse e se adaptar a ambientes conturbados. Um profissional resiliente é capaz de administrar uma situação estressante, visualizando o problema como um todo. Ele terá forças para enfrentar a adversidade e ainda será capaz de apresentar soluções criativas e eficazes. Parece algo impossível, algo mágico, não é mesmo? Mas, a boa notícia é que todos nós podemos nos tornar resilientes.
Abaixo seguem 10 dicas para quem quer ser um profissional resiliente e fazer a diferença:
. Mentalize seu projeto de vida, mesmo que ele não possa ser colocado em prática imediatamente. Sonhar com seu projeto é confortante e reduz a ansiedade;

. Pratique esportes e métodos de relaxamento e meditação para aumentar o ânimo e a disposição. Os exercícios aumentam o nível de endorfinas, hormônios que proporcionam sensação de bem-estar;

. Procure manter o lar em harmonia, pois este é o "ponto de apoio" para recuperar-se;

. Aproveite parte do tempo para ampliar os conhecimentos, pois isso aumenta a autoconfiança;

. Transforme-se em um otimista em potencial;

. Assuma riscos (tenha coragem);

. Apure o senso de humor (desarme os pessimistas);

. Separe bem quem você é do que você faz;

. Use a criatividade para quebrar a rotina;

. Permita-se sentir dor, recuar e, às vezes, flexbilizar para em seguida retornar ao estado original.

A minha intenção não é trazer aqui apenas um manual perfeito que ao seguir você se tornará um resiliente nato. Acho que o importante é ler as dicas sim, mas pensar na maneira de tornar sua vida melhor e como você pode aplicar tais dicas para sua carreira. Você não se tornará um profissional resiliente do dia para a noite, mas com determinação e força de vontade conseguirá mudar a sua vida profissional, pode ter certeza. Apenas, acredite em seus sonhos e siga suas metas. Aproveite esse final de ano para planejar o que deseja para 2011 e melhorar a sua vida.

Uma boa carreira em 2011!

(Mariana Rodrigues)

25 de jun. de 2010

15 super dicas para elaboração de um bom currículo

1-Elabore seu currículo tendo em mente seu objetivo e procure colocar as informações por ordem de importância. Informe primeiro as suas realizações/conquistas, atividades mais significativas e mais diretamente relacionadas com o cargo desejado, depois inclua as informações acessórias que podem ser úteis. Não é necessário colocar a palavra "currículo" no documento. Não se usa mais o nome "curriculum vitae" o certo é em português: CURRÍCULO.

2-Não usar abreviações. Se utilizar siglas, escrever logo de seguida o seu significado. Se utilizar números, não escrever por extenso;

3-Somente use outro idioma em seu currículo quando enviar o currículo a uma multinacional ou quando o próprio anúncio exija.

4-Use a primeira pessoa. Exemplo: Implantei, construí, vendi, organizei etc.

5-Cuidado com erros de ortografia e gramática. A redação deve ser clara, sucinta, objetiva, em ótimo português ou idioma em que seja elaborado o mesmo, mas completo nas informações relevantes. Solicite uma revisão para um amigo que tenha bom domínio do português escrito.

6-A informação apresentada deve ser honesta e verídica e sem exageros.

7-Não utilize formulário-padrão. Ao responder a um anúncio personalize o currículo para aquela empresa valorizando pontos em função dos requisitos do anúncio.

8-A realização de muitos estágios pode indicar instabilidade. Bem como a troca de empregos em um período curto de tempo.

9-Se a idade é inferior ou superior à exigida indique-a numa rubrica "Diversos" e destaque as qualidades e capacidades de adaptação à cultura da empresa.
10-Use palavras positivas e que revelem dinamismo.

11-Não junte cartas de referencias ou certificados de conclusão. Somente envie se solicitado.

12-Não envie fotos com seu currículo exceto se solicitado. Neste caso envie uma foto séria. Cuidado com aquelas fotos enormes, tiradas no "orkut" e em festas. Foto é a 3x4.

13-Não cite dados como nome dos pais, cor, altura, números de documentos (cpf, RG, titulo de eleitor etc).

14-Não mencione a pretensão salarial nem último salário no corpo do currículo. Caso seja solicitado envie dentro do "corpo do email".

15-Somente coloque referencias pessoais no currículo se a empresa solicitar. Informe nomes de pessoas que possam fornecer informações sobre sua identidade/ capacidade /honestidade pessoal. Deve-se ter cuidado todo especial na seleção de pessoas indicadas como fontes de referencias, quer pelo grau de amizade, como de confiabilidade. Nesse caso adicione pessoas que trabalharam com você e não familiares.

Cinco Cegos e a Seleção de Pessoas

Visitando o blog da amiga querida profa. Rita Alonso do RJ vi essa historinha dos CINCO CEGOSe resolvi postar aqui para que nós, PROFISSIONAIS DE RH, façamos uma reflexão acerca de como estamos SELECIONANDO.

Sempre falo em minhas aulas que temos que HUMANIZAR O RH e nesse sentido espero que o texto ajude aos selecionadores e candidatos cada um em seu momento!

Boa leitura e reflexão!!
Ítala Melo
Pediram a cinco cegos que descrevessem um elefante.

O primeiro disse que o elefante era um grande casco de tartaruga porque estava em cima do elefante.

O segundo cego disse: - Você está errado... elefante é uma grande serpente, pois estava apalpando a tromba do elefante.

O terceiro cego ficou irritado e disse: -Mas, o que é isso meus amigos, eu é que sei o que é um elefante... é um grande lençol macio e felpudo... Ele estava tocando a orelha do bicho.

- Nada disso - retrucou o que examinou a pata - eu examinei cuidadosamente o bicho. Trata-se de um tronco de árvore pesado, e forte.

E o último cego: - Tudo errado! vocês estão loucos! Elefante não passa de um frágil chicotinho... berrou segurando o rabinho do elefante...

E as discussões se seguiram, sem é claro, chegarem a nenhuma conclusão.

Moral:
Quanto menos parcial for a nossa percepção da realidade, mais chances temos de nos aproximar do todo e melhor entenderemos a realidade a nossa volta. E, ainda, se não somos flexíveis e procurarmos entender as razões do outro, não poderemos rever as nossas percepções e chegar a novos aprendizados.

A moral da história para nós profissionais de RH, é ter muito cuidado na análise de cada candidato... Cuidado para que impressões pessoais e “pré-conceitos” não interfiram negativamente no julgamento do candidato.

Trabalhamos basicamente como num controle de qualidade: ora determinado candidato serve, ora outro não serve... é necessário uma reflexão diária...

Lembrar sempre que nossas verdades não são eternas. Lembrar que existem outras verdades, que vamos encontrar candidatos que não têm valores iguais aos nossos, detendo percepções diferentes da mesma realidade e nem por isso iremos desclassificá-los do processo por isso.

Lembrem-se: até um relógio parado consegue estar certo duas vezes ao dia...

Qual a diferença entre cursos de Bacharelados e Tecnólogos?

Muitas pessoas me questionam acerca das diferenças entre um TECNÓLOGO e um BACHAREL e por esse motivo resolvi mais uma vez abordar esse assunto.

Na nossa área de RECURSOS HUMANOS, por exemplo, temos o curso de GESTÃO EM RECURSOS HUMANOS em que são estudados em 2 anos e meio diversas disciplinas específicas e focadas na área de RH sendo assim o profissional formado por esse curso extremamente apto a exercer cargos de gerência com muita propriedade.

Atualmente o CRA - Conselho Regional de Administração já esta cadastrando profissionalmente (estudantes e formados)  em TODOS OS CURSOS DE GESTÃO QUE DERIVAM DO CURSO E ADMINISTRAÇÃO (comercial, recursos humanos, logística, hospitalar, etc).

Dessa forma somos reconhecidos, regulamentados e amparados juridicamente por um conselho de profissão. Precisamos "assumir e tomar posse" do que nos é de direito bem como fortalecer cada vez mais nossa profissão e área.

Segue abaixo algumas dessas dúvidas:




1) O que é um tecnólogo?


Trata-se de um profissional de nível superior, apto a desenvolver atividades em uma determinada área. Possui formação direcionada à aplicação, desenvolvimento e difusão de tecnologias, com formação em gestão de processos de produção de bens e serviços. Tem como grande diferencial a ênfase na capacitação para empreender, em sintonia com o mercado. Portanto, os cursos superiores de tecnologia formam profissionais especializados em um ramo específico de uma determinada área.




2) O diploma, a titulação obtida no Curso Superior de Tecnologia é igual à obtida em curso superior de graduação convencional (cursos em faculdades ou universidades)?


O Curso tecnólogo dá ao cidadão formado o diploma de graduação em nível superior, exatamente como qualquer outro curso de qualquer área. Enfim, trata-se de um curso superior como qualquer outro, mas direcionado para um determinado foco.


  
3) Qual a diferença entre um curso superior de graduação convencional (bacharelado) e um curso superior de tecnologia (tecnólogo)?


A primeira grande diferença é o tempo de formação: um tecnólogo pode ser formado após um curso com duração de 2 a 3 anos, cursando de 1600 a 2400 horas, conforme o curso. A segunda diferença é que o tecnólogo tem uma formação específica para o mercado de trabalho, ao passo que o bacharelado confere uma formação mais abrangente. A terceira diferença é que, em razão do tempo mais curto de formação, existe a possibilidade de ingresso no mercado de trabalho de forma mais rápida.



4) Depois de concluir um curso superior de tecnologia (tecnólogo), o profissional pode dar prosseguimento aos seus estudos realizando cursos de extensão, especialização, mestrado ou doutorado?


A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei 9394/1996), combinada com o Parecer 436/2001 permite que o egresso do tecnólogo (aluno formado no curso de tecnologia), dê prosseguimento aos seus estudos em outros cursos e programas de educação superior, tais como extensão, especialização, mestrado e doutorado. Depende, evidentemente, do interesse do tecnólogo.




5) Por que foram criados os tecnólogos (cursos superiores de tecnologia)?


Os tecnólogos surgiram para suprir uma demanda crescente no mercado de trabalho, que exige uma maior preparação, formação e aprimoramento educacional e profissional no menor tempo possível. Desta forma, tem-se um profissional de nível superior formado em menor tempo, tendo em vista que algumas pessoas não querem ou não podem dispor de quatro ou cinco anos para cursar uma faculdade (curso superior convencional).




Veja mais sobre o CRA- CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO CE no site: http://www.craceara.org.br

24 de jun. de 2010

Como se comportar ao assistir os jogos da copa na empresa

Veja algumas dicas básicas para torcer sem prejudicar sua imagem profissional

Começou a Copa do Mundo de Futebol e alguns jogos da seleção brasileira serão realizados durante o horário de expediente. Algumas empresas decidiram liberar seus colaboradores, porém outras optaram por disponibilizar telões, alimentação e decoração verde e amarelo para manter todos dentro do ambiente de trabalho.


Se este é seu caso, fique ligado nas dicas para torcer sem prejudicar sua imagem profissional. São elas:

1- Controle suas emoções


Claro que é difícil segurar a emoção, mas para não ficar com uma imagem ruim, procure se controlar, não exagerar e nem xingar durante o jogo. Um comportamento diferente do seu cotidiano pode chamar a atenção negativamente de seus colegas e principalmente da chefia.


2- Não seja o chato da turma


Mesmo se estiver autorizado, tome cuidado ao usar cornetas, apitos e a vuvuzela. Não tem nada mais desagradável do que o barulho em excesso.

3- Fique ligado na vestimenta


Só leve camiseta, chapéu e demais acessórios se estiverem autorizados pela empresa

4- Cuidado com a tentação do Pós-Jogo


Caso o horário de expediente não tenha encerrado ao final dos jogos, tome cuidado para não ficar só falando do jogo e até mesmo pedir para se dispensado. Se a empresa não fez isso antes do jogo, não será depois que a norma valerá. Tente manter o foco no trabalho!

Usando o bom senso não tem como errar. Agora é torcer e se tudo correr bem, comemorar muito!

Extraído: http://www.dicasprofissionais.com.br/dicas2.asp?id=80

13 de jan. de 2010

A convivência das diversidades

Claude Lévi-Strauss e a convivência das diversidades

Fonte: RH.com.br - Gustavo Gomes de Matos

Conflitos, guerras, acidentes, erros e falhas operacionais, desperdício de alimentos e dinheiro. Poderia enumerar uma lista gigantesca das consequências geradas por erros ou simplesmente pela falta de comunicação e relacionamento humano.
Parece incrível que algo tão óbvio seja tão difícil de ser compreendido e resolvido. A sociedade dita civilizada é o exemplo mais explícito da complicação na comunicação, exatamente pela falta de conscientizaçã o sobre a importância do relacionamento humano que se baseia, essencialmente, na convivência das diversidades.
Ao lermos textos sobre a biografia e o legado de Claude Lévi-Strauss para a antropologia podemos perceber uma de suas principais conclusões: "somos diferentes, sim, mas podemos nos entender, porque nossas estruturas mentais funcionam da mesma maneira".
O pensamento e as constatações de Lévi-Strauss reforçam o fato de que as diferenças culturais são as mais diversas e peculiares, porém, os dilemas existenciais do ser humano são os mesmos. Tanto para um esquimó, um pigmeu, um empresário ou um operário, as aspirações por felicidade e os sentimentos de carinho, afeto, medo e coragem são iguais, o que mudam são os mitos, ritos, comportamentos e maneiras de manifestá-los. Por essa perspectiva, ele ressaltou que todo o significado produzido dentro de uma cultura é fruto das inter-relações humanas, que faz com que a realidade social s eja construída por um conjunto extraordinariamente multidiversificado de relações.
Princípio básico da democracia, a convivência das diversidades é um dos principais obstáculos para a construção de realidades sociais, políticas, econômicas e empresariais mais justas e harmoniosas. Focando nos ambientes corporativos, podemos perceber que ainda há muito a evoluir em termos de relacionamentos harmoniosos e integrados. A competição predatória predomina em detrimento à cooperação e ao fortalecimento dos vínculos de relacionamento humano.
Realmente, falta muito bom senso ao ser humano. É impressionante como, apesar de toda a evolução do pensamento e os aparatos tecnológicos, ainda nos rastejamos em termos de convivência das diversidades, ou seja, em se tratando de relacionamento humano, somos verdadeiros trogloditas.
A sociologia, a antropologia e a psicologia social já produziram as mais diversas fundamentações conceituais para agirmos de forma mais humana e solidária. O alento espiritual proporcionado pelas religiões também poderia ter ajudado bastante o ser humano em sua busca de evolução e transcendência, se não houvesse a deturpação gerada pela disputa de poder nas esferas políticas e institucionais. Aos trancos e aos solavancos, persistimos nos trilhos da ignorância emocional, fortalecendo os princípios do eterno retorno das intolerâncias e discriminações.
Cabe aos profissionais de RH refletirem sobre a realidade descrita acima - e tão bem realçada por Lévi-Strauss -, para transpor os obstáculos de condicionamentos culturais e comportamentais que impedem a construção de ambientes corporativos de convivência produtiva e coexistência criativa.
O bom senso nos indica que a melhoria da qualidade de vida nas empresas, nas famílias, nas cidades, nos países e no planeta passa pelo caminho da educação, da comunicação e do relacionamento.
O modo de relacionamento entre pessoas num grupo de trabalho é determinado pela forma como as diferenças são encaradas e tratadas. Por exemplo: se houver no grupo respeito pela opinião do outro, se a ideia de cada um é ouvida, se os sentimentos puderem ser manifestados, então o relacionamento entre as pessoas tende a ser diferente daquele onde não existe compartilhamento de ideias, emoções e opiniões.
Como disse Mario Quintana, em um dos seus belos poemas, "cada ponto de vista é a vista de um ponto". Vamos respeitar a maneira de ser, pensar e agir de cada um. Quando for o caso de um ponto de vista torto e preconceituoso, vamos tentar mudá-lo pela força do exemplo efetivo dos valores éticos e humanos. Pessoas diferentes, com perfis, pensamentos e comportamentos diversificados, podem trabalhar juntas, voltadas para resultados e metas em comum, tais como: felicidade e sustentabilidade.
Vamos dar mais chances à evolução dos valores humanos nas empresas, por meio da criação de tempo e de espaços voltados à reflexão, ao diálogo e à humanização dos relacionamentos. Os profissionais de RH têm esse grandioso desafio pela frente.

Gustavo Gomes de Matos é Jornalista, pós-graduado em Administração de Recursos Humanos (PUC/RJ) e especialização em Economia (UERJ). Consultor de Comunicação Empresarial, com 18 anos de atuação para grandes organizações do setor privado (CNI, SENAI Nacional, Firjan, Motor Union Seguros, Engemaq e Grupo Carta Fabril) . Professor universitário e conferencista de Comunicação Corporativa. É professor de pós-graduação em Comunicação Empresarial da Universidade Federal de Juiz de Fora - Faculdade de Comunicação (UFJF/Facom) . É autor dos livros A Cultura do Diálogo (prefácio de Norberto Odebrecht) - Editora Campus/Negócio, 2006 - e Comunicação Empresarial Sem Complicação Como simplificar a prática da comunicação nas empresas (prefácio de Idalberto Chiavenato)- Editora Manole, 2008. É autor também de obras institucionais, tais como: Visão de um Empreendedor - (Engemaq-RS) ; PUC Rio 60 ANOS - Uma história de solidez; e Décadas Vitoriosas - A história dos 60 anos do SENAI. Realiza palestras e workshops, com periodicidade, para empresas e instituições, tais como: Bradesco Seguros e Previdência, IBOPE, Universidade Corporativa da Petrobras; Associação Brasileira de Ouvidores (ABO/Rio), Associação e Sindicatos dos Bancos RJ, SEBRAE-RJ, Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), entre outras. É diretor da FGM Consultoria Ltda. - www.fgmconsultoria. com.br.